Melasma – uma visão geral sobre o tema

Melasma: um compilado das informações mais importantes sobre o tema.

Descubra o que é o melasma e saiba sobre a prevenção, o diagnóstico e o tratamento dessa condição que acomete milhões de pessoas ao redor do mundo.

Você sabia que o especialista em MELASMA é o médico dermatologista?

Dra. Larissa Cavalcante é médica dermatologista formada em Medicina pela Universidade Estadual do Ceará (UECE) e com residência médica em Dermatologia pelo Centro Dermatológico Dona Libânia, serviço referência no Ceará.

Possui Título de Especialista em Dermatologia e é membro titular da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD).

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O que dizem os pacientes

MELASMA – Você sabe o que é?

O melasma é caracterizado pelo aparecimento de manchas acastanhadas, irregulares, mas de contornos bem definidos e que costumam ser simétricas. Surgem principalmente no rosto, mas podem acometer também pescoço, colo e braços.

Acomete principalmente mulheres, especialmente aquelas de pele mais escura.

Causas do Melasma

O melasma é alvo de muitos estudos nas últimas décadas. Evidências apontam para alterações genéticas que favorecem o maior acúmulo de marcadores inflamatórios nas regiões de pele afetadas, quando comparadas com regiões não afetadas da mesma pessoa.

Essa inflamação pode ser exacerbada por diversos fatores ambientais, sendo a exposição solar a de maior comprovação.

Pesquisas recentes apontam para a contribuição do calor no surgimento do melasma. Além da luz solar, o calor emitido por lâmpadas, fornos, saunas, aquecedores, banhos quentes, entre outras fontes, pode contribuir para uma maior atividade dos melanócitos e uma consequente maior produção de melanina (pigmento escuro) na pele.

Os hormônios femininos também influenciam no seu surgimento. Por esse motivo, o melasma recebe também a denominação de “máscara da gravidez”, pela sua característica de piora no período gestacional. Estímulos hormonais típicos dessa fase favorecerem o aumento da pigmentação das manchas. Seguindo o mesmo raciocínio, mulheres que fazem uso de anticoncepcionais hormonais ou terapia de reposição hormonal também apresentam risco maior de melasma.

Sintomas do Melasma

Se manifesta por manchas acastanhadas de formato irregular e contornos precisos, com tendência à simetria nas regiões acometidas.

A principal área envolvida é o rosto, especialmente as bochechas, a testa, o nariz e o lábio superior. Outras áreas são o pescoço, o colo (região do decote) e os braços.

Diagnóstico do Melasma

É essencialmente clínico, feito pela avaliação visual cuidadosa do médico dermatologista.

Pode ser avaliado também com a ajuda da lâmpada de Wood, um instrumento que emite luz ultravioleta e permite diferenciar a profundidade do pigmento na pele, acometendo epiderme (mais superficial) e derme (mais profundo).

Estudos realizados por meio de análise com microscópios indicam que todos os melasmas são mistos, isto é, possuem alterações e acúmulo de pigmento nas camadas superficial e profunda da pele.

Tratamento do Melasma

É considerado uma condição crônica que não possui cura definitiva. Os diversos tratamentos propostos colaboram com o controle e clareamento das manchas, entretanto os cuidados com a pele devem ser mantidos de forma contínua para evitar novas pioras do quadro.

• O uso de protetores solares é o fator mais importante. De preferência, devem conter alta proteção UVB e UVA, mas também proteção contra a luz visível (em especial a luz azul). A proteção contra a luz visível se dá pela adição de óxido de ferro (um pigmento) à fórmula. São os protetores solares com cor, que se assemelham a maquiagens.
  
• Fórmulas clareadoras tópicas são consideradas o tratamento padrão ouro, especialmente as fórmulas tríplices estabilizadas.
  
• Microagulhamento das manchas associado à aplicação de substâncias tópicas específicas revelam resultados animadores em estudos recentes.
  
• Peelings químicos podem ser usados, mas os resultados são variáveis de pessoa para pessoa e ocorre o risco de haver hiperpigmentação pós inflamatória, isto é, em alguns casos o peeling pode levar a mais manchas como efeito colateral.
  
• Lasers com foco em destruição de pigmentos e com foco em vascularização dérmica também podem ser usados em associação aos tratamentos tópicos. Entretanto, existe a limitação da cor da pele do paciente, uma vez que pessoas de pele mais escura tem maior chance de sofrerem hiperpigmentação após o uso de alguns lasers.
  
• Medicações orais com ação antifibrinolítica (agem no componente vascular do melasma) mostraram benefícios em alguns casos. Medicações orais antioxidantes também contribuem com o tratamento. É importante pesar o risco x benefício, uma vez que existem possíveis efeitos colaterais e contraindicações ao uso para algumas pessoas.
  
  

Cuidados com a pele com Melasma

O primeiro passo é a disciplina para o uso regular e adequado de protetor solar de amplo espectro. É importante aplicar a quantidade necessária e fazer reaplicações ao longo do dia. As barreiras protetoras físicas também são de grande ajuda, como o uso de chapéus e roupas de proteção.

É indicado evitar produtos irritantes e hábitos que agridem a pele (como a esfoliação), além do uso de misturas caseiras com produtos agressivos como limão e bicarbonato.

Manter acompanhamento com o médico dermatologista para melhor controle do quadro é imprescindível. Comumente é indicado o rodízio de algumas medicações tópicas, uma vez que algumas delas podem provocar efeitos colaterais se usadas por longos períodos sem orientação médica.

Não se automedique. Você pode estar colocando sua pele em risco.

Melasma e gravidez – existe relação?

Você sabia que até 70% das gestantes podem ser acometidas por melasma?

Pode ocorrer à partir do primeiro ou segundo trimestre de gestação. É possível que desapareça em até 1 ano após o parto, mas cerca de 30% das mulheres persistem com manchas resistentes.

Naquelas mulheres que tiveram melasma em alguma gestação prévia, existe risco aumentado de voltarem a ter manchas em novas gestações.

O impacto psicológico

O melasma pode trazer para a sua vida mais do que apenas manchas na pele. Para muitas pessoas, ele pode ser um peso psicológico, afetando a autoestima, a autoconfiança e até mesmo a saúde mental.

Manchas que Pesam:

• Autoestima em Queda Livre: As manchas podem gerar insegurança e constrangimento, levando a uma queda na autoestima. Imagine se sentir menos bonita ou bonito por causa de algo que você não tem controle total? É como se uma sombra pairasse sobre a sua imagem.
  
  
• Conexão Abalada: O melasma pode afetar as relações interpessoais. Medo de julgamentos, comentários maldosos e olhares curiosos podem levar ao isolamento social e à dificuldade de se conectar com outras pessoas. É como se as manchas criassem um muro entre você e o mundo.
  
  
• Prisão Mental: A preocupação constante com as manchas e a busca incessante por soluções podem se tornar uma obsessão, consumindo tempo e energia. É como se a mente estivesse presa em um ciclo de pensamentos negativos, sem conseguir se libertar.
  
  
• Fantasmas Emocionais: O melasma pode desencadear ou agravar quadros de ansiedade e depressão. A frustração com a dificuldade de tratamento, a baixa autoestima e o medo do julgamento podem ser gatilhos para esses problemas. É como se as manchas abrissem portas para sentimentos ruins que já estavam ali, adormecidos.

Mas Há Esperança!

Lembre-se: você não está sozinha! O melasma é uma condição comum e existem diversos tratamentos disponíveis. Buscar ajuda profissional de um dermatologista qualificado é fundamental para cuidar da pele e da saúde mental.

• Um Aliado na Luta: O dermatologista te ajudará a encontrar o melhor tratamento para o seu caso, esclarecendo suas dúvidas e te dando o suporte necessário. É como ter um guia experiente ao seu lado nessa jornada.
  
• Cuidados com a Mente: Psicólogos e terapeutas podem te ajudar a lidar com os impactos emocionais do melasma, desenvolvendo estratégias para fortalecer sua autoestima e melhorar sua qualidade de vida.

É importante estar atento ao surgimento de manchas na pele. Caso perceba alteração, procure o dermatologista imediatamente. Quanto mais precoce for o diagnóstico, mais cedo iniciará o tratamento e melhores serão os resultados, minimizando assim o impacto do melasma sobre a qualidade de vida.

Se você já possui diagnóstico de melasma, mantenha acompanhamento com o médico dermatologista. Se você está à procura de um dermatologista para tratar e acompanhar seu quadro de melasma, não hesite em marcar consulta com a Dra. Larissa Cavalcante.

Lembre-se: melasma tem tratamento. Consulte o dermatologista!

Se você quiser descobrir se seu dermatologista é certificado e credenciado, você pode avaliar no site da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) [clique aqui]